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segunda-feira, 4 de julho de 2016

BDSM E O TEMPO.

A PERCEPÇÃO DO TEMPO EM UMA SESSÃO.



Toda a nossa compreensão de tempo numa relação sexual, baseia-se na experiência que temos nas relações baunilhas. Nascemos em uma família baú, pouquíssimas são as famílias alicerçadas numa relação D/s. Aprendemos que 2 horas é um tempo suficiente para uma relação sexual prazerosa e por demais prazerosa, existem até as rapidinhas, 30 min , 15 min...
Esta relação de tempo porém, não é a lógica numa sessão BDSM. Toda a ritualística, as roupas, a arrumação, o spank, a sequência de prazer-dor e dor-prazer, é algo que 2 horas não comporta. Já tive sessões de 6 horas, 4 horas e até de 8 h com intervalo para se alimentar. E como disse muito bem Einstein, o tempo é relativo. Se numa espera de 10 min tem-se a percepção de horas- por causa da ansiedade e do desconforto emocional; uma sessão de BDSM de 6h é como se fossem 10 min. A velocidade do tempo é diferenciada porque a percepção fica diferenciada. Sei que muitos relacionamentos D/s é entre um solteiro e um casado- porque se descobriu bdsmer quando já tinha marido (esposa) e filhos e a desconstrução de uma relação já estabilizada é muito difícil; porém quando tiver uma sessão consiga mais tempo, é muito frustrante ficar preocupado de quando vai acabar, que horas vai acabar. 
A lógica do BDSM seja afetiva, sexual (uma sessão pode ter ou não penetração) , de prazer e de tempo é diferente das relações que chamamos de baunilha. Tenhamos consciência disto e que as sessões e os relacionamentos D/s, sejam satisfatórios. CARPE DIEM!


Marcelo Santos e Julia Santos

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